Um duro golpe para Israel? Diplomático? O que vocês acham? Puro poder de decisão? Jerusalém provavelmente chora e lamenta tal decisão. Seria errado pensar que os muçulmanos estão cada dia mais ganhando força e ‘terreno’? Seria obvio pensar que o tempo do fim que já está previamente estabelecido por Deus, está para se cumprir? Um tempo estabelecido de acordo com a sua autoridade exclusiva?
Mas a pergunta que não quer calar: por que tanta briga? O muro das lamentações entregue aos palestinos? Isso não vai prestar... Meu Deus! Não poderia em nome da paz, ser de todos?
Vamos entender essa resolução através da reportagem:
“A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura Nações Unidas (Unesco) anunciou nesta quinta-feira que o Monte do Templo, em Jerusalém, “não tem ligação” com os judeus.
A resolução associa somente nomes muçulmanos aos locais sagrados da Cidade Antiga. Vinte e quatro países-membros assinaram o documento e 26 se abstiveram. Apenas EUA, Reino Unido, Lituânia, Holanda, Estônia e Alemanha votaram contra.
A determinação foi concluída durante um encontro em Paris, reiterando uma votação similar realizada em abril. Ao desconsiderar os laços históricos do local, a ONU virtualmente entrega o Muro Ocidental [Muro das Lamentações] aos palestinos.
A decisão foi classificada por Israel como “antissemita e absurda”, sendo severamente criticada pelo que chama de “abusos provocativos que violam a santidade e a integridade” da área.
Esse é um duro golpe diplomático contra Israel, que podia ser antecipado após a decisão no ano passado da UNESCO entregando dois locais sagrados para os judeus ao controle de muçulmanos.
O Túmulo de Raquel, perto de Belém, e a Caverna dos Patriarcas em Hebrom, estão desde outubro de 2015 nas mãos dos palestinos. Na ocasião, a proposta incluía o Muro das Lamentações, considerando-o uma extensão da mesquita de al-Aqsa. Contudo, foi retirado da proposta final por pressão de países aliados de Israel. Um ano depois, a proposta foi aceita.
De acordo com o jornal Ynet News, o Ministério israelense das Relações Exteriores entregou um panfleto mostrando a inegável conexão histórica dos judeus com Jerusalém. Ele foi distribuído a todos os 120 delegados permanentes da UNESCO cujos países têm relações diplomáticas com Israel.
Fugindo da tradição, Israel buscou a ajuda inclusive da Santa Sé, argumentando que isso também iria prejudicar os cristãos. O Vaticano não se manifestou oficialmente.
Os representantes da Palestina estão buscando, entre outras coisas, nomear um observador permanente da UNESCO em Jerusalém. O objetivo seria forçar a condenação das atividades israelenses em territórios disputados.
A julgar pela decisão de hoje, a ONU acabará cedendo à pressão e intervindo em território israelense, forçando o reconhecimento da Palestina como Estado independente, cuja capital seria Jerusalém Ocidental.
“Obviamente, eles nunca leram a Bíblia”
O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu protestou contra a decisão da ONU. “O teatro do absurdo continua com a UNESCO. Hoje, a organização tomou sua decisão mais bizarra, dizendo o povo de Israel não possui nenhuma ligação com o Monte do Templo e o Muro das Lamentações. Obviamente, eles nunca leram a Bíblia”, disparou.
Foi mais incisivo, pedindo: “gostaria de aconselhar os membros da UNESCO que visitem o Arco de Tito, em Roma, onde poderão ver o que os romanos levaram para Roma após terem destruído e saqueado o Monte do Templo dois mil anos atrás. Poderão ver gravado no Arco, o menorah de sete braços, que é o símbolo do povo judeu, bem como o símbolo do Estado judaico hoje. ”
Cumprimento profético
O Conselho Executivo da UNESCO tem 58 países membros. A maioria deles é de nações muçulmanas, o que garante o apoio aos palestinos. Como a Palestina não é reconhecida como nação e tampouco é membro da comissão, seis Estados árabes apresentaram a proposta em nome dos palestinos: Argélia, Egito, Kuwait, Marrocos, Tunísia e Emirados Árabes Unidos.
Segundo o documento, o Muro das Lamentações passaria a se chamar Al-Buraq Plaza. Buraq é o nome do cavalo alado que teria levado Maomé em sua viagem mística a Jerusalém. Também faria parte desse “complexo palestino” a Porta de Mughrabi, que dá acesso ao local.
Também pedem “ações” da ONU contra o que denominam “a capital ocupada da Palestina”.
Em outras palavras, conseguiriam ampliar o domínio palestino justamente no local mais sagrado para o judaísmo. Ao mesmo tempo, forçariam o reconhecimento que a Autoridade Palestina tem direito a parte Oriental de Jerusalém, conquistada por Israel na Guerra de 1967.
A Esplanada das Mesquitas é o terceiro lugar mais sagrado do islã e a Jordânia tem a custódia deste santuário, segundo o tratado de paz entre ambos países de 1994. Segundo a Bíblia e a arqueologia, é nesse local, no alto no Monte Moriá, que ficava o templo de Salomão e posteriormente foi edificado o Segundo Templo, pelo governador romano Herodes.
Os incidentes e a luta pelo Templo se reascenderam no último ano, após os sucessivos anúncios por parte de judeus religiosos que estaria tudo pronto para a construção do Terceiro Templo no local.
Os judeus vêem a reconstrução do Templo como parte do cumprimento das profecias do Antigo Testamento e anúncio da vinda do Messias.
https://noticias.gospelprime.com.br/onu-judeus-nao-monte-do-templo/
COMENTANDO: E agora? Fazer o quê? Deus no controle, minha gente! Jerusalém é alvo muito importante para os sinais do Fim dos Tempos. E não duvide que até esse juízo que fizeram afirmando que o Monte do Templo não pertencerá aos judeus, faz parte desta tão esperada jornada para o fim. Quem viver verá!
Assista ao vídeo: “Entenda o conflito sobre o Monte do Templo em Jerusalém” – canal Uploaded by São Paulo
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